segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Formatura do 9º Ano e do Projeto Autonomia Carioca

Hoje, dia 13 de Dezembro de 2010 a Escola Municipal Barão da Taquara realizou a solenidade, festiva, da formatura das turmas do 9º ano e da turma do Projeto Autonomia Carioca; este uma parceria entre a Fundação Roberto Marinho e a Secretaria Municipal de Educação.
Parabéns para todos os professores, funcionários, alunos, pais e responsáveis que fazem da Barão da Taquara um lugar sem igual. Vejam algumas fotos do evento.





O Hino Nacional na abertura da cerimônia



O diretor professor Guilherme,
a coordenadora professora Rosângela
e a diretora adjunta professora Rosa.
E a mestre de cerimônias Professora Beth



Professora Janaina discursa sobre a importância do Projeto Autonomia Carioca e como foi a mudança no comportamento e postura dos alunos do Projeto em relação aos estudos






Os formandos




Os alunos Sthefanie e Thadeu, do Projeto Autonomia Carioca,

agradecem aos professores o carinho e a dedicação


Professora Andrea sendo homenageada pela turma 1905




Escola Municipal Barão da Taquara

1941 - 2011

Setenta Anos de História



sábado, 13 de novembro de 2010

Prêmio para a nossa escola

Lembranças

Esperei anos para ter essa oportunidade. Raramente tenho tempo, mas hoje reservei esses pequenos minutos para contar a essência de uma mulher que foi capaz de me fazer perder tanto tempo para acompanhá-la. E não foi em vão.

Rachel sempre foi muito tímida, pois ainda lembro-me do primeiro livro que ela leu “Ubirajara” de seu primo José de Alencar e sua voz dizendo bem baixinho, “Não entendo nada”, com apenas 5 anos de idade, não era obrigada saber. Lembro da menina Rachel em sua casa em 1915, quando eu e ela olhávamos pela janela. A imagem, já conhecida por muitos menos por Rachel:a seca. Um sol rigorosamente quente. Nessa época trabalhei muito, pois a fome e a falta de esperança tiraram muitas vidas.

Em 1930, agora Rachel com seus 20 anos foi submetida a um rígido tratamento de saúde, estava com suspeita de tuberculose, doença que já me deu muito trabalho. Será que já era a hora? De repente eu a ouvi dizer: eu tenho que escrever.

Ela pegou uma cadeira, colocou uma almofada por trás de suas costas e ali diante de mim começou a escrever. Escrevia por horas que depois viraram dias e meses.

Resolvi aproximar-me e li o que estava escrito no papel que ela acabara de tirar, e quando olhei lembrei de tudo, do passado, de 1915, da menina Rachel com a parte da face molhada pela lágrima que escorria diante do que via. Esta realidade serviu para Rachel escrever a história de seus personagens. Ela era incrível, pensei. Ficou famosa com O Quinze.

Era de uma simplicidade extrema, sempre foi guerreira e sofreu muito, principalmente quando chegou o dia em que tive de levar embora sua filha com apenas 18 meses de vida. Infelizmente tive de fazê-lo.

Continuei acompanhando-a. Era incrível como ela escrevia tanto, onde ela arrumava tanta inspiração para escrever tantos romances e crônicas? Foi a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras.

Rachel sempre foi especial pra mim, e eu sempre achei que eu não teria coragem e força o suficiente para levá-la. Agora com seus 92 anos, era a hora certa.

Com um largo sorriso me acompanhou. Aproximei-me e disse o quanto a amava. Por incrível que pareça, a morte também pode se apaixonar.

Stefanye Rafael Jardim - 8º ano - Turma 1803Professora orientadora: Lilian dos Santos de Mello GonçalvesDireção: Guilherme Frederico Degou
Escola Municipal 07.16.041 Barão da Taquara

Acima você leu a redação premiada de nossa aluna do 8ano.
Esta é a escola que todos nós queremos.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Evento na Barão da Taquara







É sempre bom termos um evento para participarmos. Sendo assim aconteceu hoje dia 27 de Outubro a "FLIB", a Feira Interdisciplinar de Literatura da Barão. Nesta primeira feira tivemos a colaboração de vários professores. Esperamos contar com uma nova feira com mais trabalhos dos alunos incentivando através da leitura crítica do mundo o desenvolvimento dos seus respectivos potenciais. Vejam a seguir algumas fotos do evento.




Literatura no cinema



Gravura com material reciclado


Montagem de jogos


Oficina de Poesia

Literatura da Saúde




Ilustração




quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Você sabe o que é um flip book ?

Você sabe o que é um flipbook? É um livrinho onde fazemos uma pequena sequência de imagens e depois passamos as folhas bem depressa para ver as imagens em movimento. Neste link abaixo você vai poder fazer suas imagens, como num flipbook, depois você ainda poderá testar sua animação tudo online, sem precisar instalar no seu computador.

http://www.benettonplay.com/toys/flipbookdeluxe/guest.php

Quem gosta de desenhar deve também clicar neste link abaixo do ilustrador Mozart Couto

http://blogdodesenhador.blogspot.com/

Fique ligado, vem mais novidades por aí !

Passeio ao Forte de Copacabana



Nossos alunos aproveitaram o mês de Setembro para conhecer o Forte de Copacabana. Um passeio divertido e educadivo onde eles conheceram mais sobre a história do Rio de Janeiro.
Vejas as fotos.



Este é um Link para você conhecer mais o Forte de Copacabana!

http://www.fortedecopacabana.com/

sábado, 4 de setembro de 2010

Aprendendo a aprender

Assista o vídeo abaixo, ele muito serve para nos ensinar.
As crianças reproduzem o que nós fazemos.
Elas elegem seus ídolos.
A tartaruga é um símbolo de sabedoria e longividade.
Mostrando a importância de escutar os mais experientes.
É muito importante saber educar.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Feira de Ciências



Foi realizada hoje, 01 de Setenbro de 2010, a feira de Ciências da Barão da Taquara.









Vem mais fotos por aí !!!!

Copa da Cultura na Barão da Taquara


Projeto Copa, África e Literatura



Partindo de um evento de mobilização nacional, a copa do mundo, a sala de leitura da E.M. Barão da Taquara realizou o projeto "COPA, ÁFRICA E LITERATURA.O nosso objetivo foi incentivar a leitura de diferentes tipos de textos através da articulação: Paixão nacional Futebol x Paixão nacional literatura, uma proposta possível.
O projeto foi realizado em duas etapas.
No 1ª etapa realizamos uma mesa redonda com professores convidados que desenvolveram os temas articulando futebol, África e literatura. A Abertura contou com a apresentação de nossos alunos com a oração do torcedor e leitura e dramatização de poesias sobre o negro.


A partir deste momento os professores da U.E. se empenharam em desenvolver o tema o que resultou em uma belíssima exposição de trabalhos onde podemos destacar:

Exposição mulheres africanas. Profª Lílian Beatriz de artes.








Escolha do mascote da Barão da Taquara – Prof.ª Marilene de artes






Contação de histórias- Contos africanos – Alunas do 9º ano- Prof.ª Lílian Mello – sala de leitura



















terça-feira, 3 de agosto de 2010

PREOCUPANTE !!!

Professores ‘leigos’ crescem 35% em dois anos
Uma das maiores preocupações em relação ao ensino é a capacitação dos educadores. Dados do Censo Escolar 2009 mostram que 152.454 profissionais dão aulas sem a formação adequada para alunos matriculados em creches, pré-escolas, ensino fundamental e até ensino médio nas cinco regiões do País.
O número de “professores leigos” no Brasil – que só concluíram o ensino fundamental ou o ensino médio regular – aumentou. Os professores representam apenas 7,7% dos docentes que atuam hoje nas escolas brasileiras. O total é de 1.977.978. Mas, para os especialistas, as estatísticas são chocantes, porque, após a chamada “Década da Educação” iniciada com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação em 1996, a quantidade de profissionais sem qualificação necessária para dar aulas não diminuiu e, sim, cresceu.
Em 2007, eles eram 6,3% do total de professores da educação básica. O primeiro censo realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para traçar o perfil desses docentes, divulgado no ano passado, mas feito com dados de 2007, revelou que 15.982 dos profissionais sem formação ideal tinham apenas o diploma do ensino fundamental. Em 2009, a mesma categoria de docentes caiu para 12.480.

Professores visitem os links abaixo

Professores visetem os links aqui postados.

http://revistaescola.abril.com.br/ensino-fundamental/

http://www.artenaescola.org.br/mediateca_artebr.php

http://saladeaula.terapad.com/index.cfm?fa=contentNews.newsDetails&newsID=6031&from=archive

http://www.portaldosprofessores.ufscar.br/links.jsp

E vem mais ... aguardem !

Para os professores discutirem.

Educação fundamental supervisionada
A minha curiosidade, segunda-feira passada, foi aguçada por uma entrevista de página inteira, num jornal sulista de grande circulação, concedida pelo engenheiro polonês Martin Carnoy, Mestre e PhD em Economia pela Universidade de Chicago. Ele é autor do recém lançado livro A Vantagem Acadêmica de Cuba, sob patrocínio da Fundação Lemann, uma instituição criada em 2002, financiadora de projetos relacionados ao ensino público que buscam acelerar o desenvolvimento social e econômico do Brasil.Na entrevista, Carnoy afirma categoricamente que há uma necessidade imperiosa de se supervisionar mais efetivamente o que está ocorrendo em sala de aula no Brasil, tanto nas escolas públicas quanto nas escolas particulares. E revela algumas realidades, quando se compara o nosso sistema com Cuba e Chile. Realidades que necessitam ser trabalhadas sem qualquer preconceito por dirigentes públicos, especialistas educacionais, professores e lideranças familiares e comunitárias, antes que sejamos definitivamente classificados como nação periférica dependente, apesar dos resultados notáveis de uns bem poucos em algumas atividades. Eis algumas ponderações do Carnoy:1. Não basta saber a matéria, é preciso saber como ensiná-la. 2. Em inúmeros municípios, os professores são contratados por indicação do secretário de educação e se dirigem às escolas de vez em quando. 3. Diante de um nível de repetição de 60%, os professores acham que as crianças simplesmente não conseguiram aprender, quando foram eles que não souberam ter competência para promover adequadamente a aprendizagem. 4. Há uma grande diferença entre pais cubanos e pais brasileiros. Os primeiros possuem uma renda baixa mas são altamente educados, diferenciando-se fortemente dos segundos. 5. Os alunos cubanos têm aulas das 8 às 12,30. Depois do almoço, na própria escola, voltam às bancas das 14 às 16,30. Depois desse horário, há uma sessão de TV de quarenta minutos, os tempos seguintes sendo destinados a artes e esportes, sempre sob a batuta do mesmo professor. 6. Os professores acompanham os mesmos alunos por quatro anos. 7. No Chile, as atividades dos professores em sala de aula são filmadas e avaliadas por docentes de outras escolas. 8. Professores podem ser bons nos testes de seleção e péssimos nas transmissão dos conhecimentos. 9. Em Cuba, a capacitação para os professores do ensino fundamental que não cursaram faculdade dura 18 meses. Além disso, aos melhores alunos do ensino médio são oferecidos 5 anos de universidade nos finais de semana. 10. Um dos problemas mais graves no Brasil é o absenteísmo docente. Que se agrava diante do absenteísmo autorizado. 11. Em Cuba, diretores, vice-diretores e supervisores assistem aulas. Nos primeiros três anos de docência, o professor tem suas atividades assistidas por um dirigente escolar pelo menos duas vezes por semana. 12. Mesmos os melhores docentes brasileiros são menos capacitados do que os de Taiwan. 13. Professores são bons em pedagogia, mas não no conhecimento a ser ensinado. 14. A melhor escola é a que tem professores com democracia. 15. No Brasil, um quarto do professorado muda de escola todo ano. 16. No Brasil, os sindicatos de professores preocupam-se com os direitos dos associados e estão certos em fazê-lo. Mas quem assumiria o papel de defender as crianças? O Ministério Público especializado poderia assumir essa tarefa, sem burocratismos desnecessários. Lamentavelmente, em nosso ensino fundamental há um crescente desânimo cívico, onde o gostar de ensinar fica muitíssimas vezes relegado a níveis mais que desprezíveis. Os movimentos docentes carecem de maior sintonia com a sociedade. Grosso modo, a docente não se direciona para um projeto de desenvolvimento nacional integrado, onde todos ganharão se a educação fundamental proporcionar um nível de qualidade compatível com os países que, há três/quatro décadas, eram “coitadinhos” iguais ao Brasil, hoje ostentando admirações mundiais. A leitura com debates do livro de Martin Caroy poderia servir de pano de fundo para uma ampla discussão sobre os amanhãs da nossa educação fundamental, hoje em estágio mediocremente fecundante, quando não bastante embromatório, onde o tratamento de tia ainda é sinônimo de abestalhamento comportamental em sala de aula. Professor, SIM! Tia, NÃO, já denunciava o saudoso Paulo Freire, tão pouco assimilado pelo magistério de mentirinha.
Fernando Antônio Gonçalves (Pesquisador social e professor da Universidade Federal de Pernambuco e Universidade de Pernambuco.)

domingo, 18 de julho de 2010

Vsite nossa home page em http://sites.google.com/site/embaraodataquara

O que é Projeto Político Pedagógico ?

É sempre bom lembrar.


Projeto Político Pedagógico

A escola é o lugar da concepção, realização e avaliação de seu projeto educativo, uma vez que organiza seu trabalho pedagógico baseando-se em sua realidade, sendo norteada por referenciais ditados pelo sistema de ensino. O Projeto Político - Pedagógico (PPP) é construído e vivenciado por todos os envolvidos com o processo educativo da escola.
É uma ação intencional e um compromisso definido coletivamente, o qual se relaciona a duas dimensões.
A primeira é política, porque articula o compromisso sócio - político aos interesses da comunidade. Já, a segunda define as ações educativas, pois reside na possibilidade de se efetivar a intenção escolar: a formação do cidadão.
Ambas dimensões relacionam-se reciprocamente. Nesse sentido, considera-se o PPP como um processo permanente de reflexão e discussão de problemas escolares, na busca de alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade, propiciando a vivência democrática necessária para a participação de todos os membros da comunidade escolar e o exercício da cidadania.
Pelo caráter democrático, tenta instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico em dois níveis: o da escola como um todo e o da sala de aula, associando-o com o contexto social. Entretanto, para que se possa construir o PPP, a escola deve ter autonomia e se basear em um referencial que tenha uma teoria pedagógica compromissada em solucionar problemas educativos e de ensino. Além do mais, necessita receber assistência técnica e financeira decida em conjunto com as instâncias superiores do sistema de ensino.
E, o mais importante, para que o PPP seja possível deve-se propiciar situações que permitam que os professores, a equipe escolar e os funcionários aprendam a pensar e a realizar o fazer pedagógico de modo coerente. A abordagem do PPP fundamenta-se em alguns princípios que norteiam a escola democrática, pública e gratuita: "igualdade" de condições para acesso e permanência na escola; "qualidade" de ensino para todos; "gestão democrática", que inclui a ampla participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões/ações administrativo - pedagógicas ali desenvolvidas; "autonomia" de atuação; e, a "valorização do magistério" que objetiva a formação inicial e a continuada, condições de trabalho e remuneração docente.
Assim, a construção do PPP é a própria organização do trabalho pedagógico da escola, que é tida como espaço social marcado pela manifestação de práticas contraditórias (luta e/ou acomodação) de todos os envolvidos. Nessa perspectiva, há sete elementos básicos que podem ser apontados. Primeiramente, a escola deve assumir o trabalho de reflexão sobre sua FINALIDADE EDUCATIVA, podendo ser: constitucional, cultural, política e social. Nesse sentido, deve alicerçar o conceito de autonomia.
Em segundo lugar, relaciona-se com a sua ESTRUTURA ORGANIZACIONAL: a pedagógica que se referem às interações políticas, às questões de ensino - aprendizagem e às curriculares, incluindo todos os setores necessários ao desenvolvimento do seu trabalho; e, a administrativa, que assegura a locação, a gestão de recursos humanos, físicos e financeiros, além do patrimônio escolar e de como esse se apresenta. Sua análise estrutural visa identificar quais elementos são valorizados e por quem, a fim de indagar sobre suas características, seus pólos de poder e seus conflitos. Ao ser avaliada, questiona-se os pressupostos burocráticos que inviabilizam a formação de cidadãos.
Em terceiro, temos o CURRÍCULO, que se refere à organização do conhecimento escolar, sendo uma construção social do saber, pressupondo a sistematização dos meios para que se efetive. Este é dinâmico e seu processo envolve, simultaneamente, processo e produto.
Em quarto, o TEMPO ESCOLAR que é um dos elementos constitutivos da organização do trabalho pedagógico. Entre eles temos: o calendário e o horário escolar. A organização temporal do conhecimento é marcada pela segmentação do dia letivo. O currículo é estruturado em períodos fixos de tempo para cada disciplina.
Em quinto, o PROCESSO DE DECISÃO, cuja estrutura administrativa, deve prever meios que estimulem a participação de todos no processo de decisão e, para se tornar possível, há necessidade de se instalarem mecanismos institucionais, visando à participação política dos envolvidos com o processo educativo da escola.
Em sexto, as RELAÇÕES DE TRABALHO que devem girar em torno de atitudes solidárias, recíprocas e de participação coletiva. Por isso, uma gestão deve considerar as condições concretas presentes na escola. Há uma correlação de forças propiciando a construção de novas formas de relações de trabalho, com espaços abertos à reflexão coletiva que fortaleçam o dialogo, a comunicação horizontal entre os diferentes segmentos envolvidos com o processo educativo, a descentralização do poder. E, por último, a AVALIAÇÃO DO PPP que parte da necessidade de se conhecer a realidade escolar, busca explicar e compreender as causas da existência de problemas, bem como suas relações, suas mudanças e se esforça para propor alternativas coletivas. Logo, avaliar é conhecer a organização do trabalho pedagógico. Envolve três etapas: a descrição e a problematização da realidade escolar; a compreensão crítica da realidade descrita e problematizada; e, a proposição de alternativas de ação, momento da criação coletiva. Logo, a avaliação deve favorecer o desenvolvimento da capacidade discente de apropriar-se dos saberes científicos, sociais, tecnológicos produzidos e deve ser resultante de um processo coletivo de avaliação diagnóstica. Em suma, o Projeto Político Pedagógico visa reorganizar formalmente a escola e dar certa qualidade em todo processo vivido. Vale acrescentar, ainda, que essa organização do trabalho pedagógico relaciona-se com organização social, devido ao fato da escola ser uma instituição social que reflete internamente as determinações e contradições da sociedade capitalista.
Pensar no processo de construção de um projeto político – pedagógico requer uma reflexão inicial sobre seu significado e importância. Vamos verificar como a LDBEN ressalta a importância desse instrumento em vários de seus artigos:
§ No artigo 12, inciso I, que vem sendo chamado o "artigo da escola" a Lei dá aos estabelecimentos de ensino a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica.
§ O artigo 12, inciso VII define como incumbência da escola informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.
§ No artigo 13, chamado o "artigo dos professores", aparecem como incumbências desse segmento, entre outras, as de participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino (Inciso I) e elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino (Inciso II).
§ No artigo 14, em que são definidos os princípios da gestão democrática, o primeiro deles é a participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola.
É bom lembrar que, pela primeira vez no Brasil, há uma Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que detalha aspectos pedagógicos da organização escolar, o que mostra bem o valor atribuído a essa questão pela atual legislação educacional.
Dessa forma, essa é uma exigência legal que precisa ser transformada em realidade por todas as escolas do país. Entretanto, não se trata apenas de assegurar o cumprimento da legislação vigente, mas, sobretudo, de garantir um momento privilegiado de construção, organização, decisão e autonomia da escola. Por isso, é importante evitar que essa exigência se reduza a mais uma atividade burocrática e formal a ser cumprida.
Um projeto político - pedagógico voltado para construir e assegurar a gestão democrática se caracteriza por sua elaboração coletiva e não se constitui em um agrupamento de projetos individuais, ou em um plano apenas construído dentro de normas técnicas para ser apresentado às autoridades superiores. Mas o que é mesmo projeto político - pedagógico?
Segundo Libâneo (2004), é o documento que detalha objetivos, diretrizes e ações do processo educativo a ser desenvolvido na escola, expressando a síntese das exigências sociais e legais do sistema de ensino e os propósitos e expectativas da comunidade escolar.
Na verdade, o projeto
[1] político - pedagógico é a expressão da cultura da escola com sua (re) criação e desenvolvimento, pois expressa a cultura da escola, impregnada de crenças, valores, significados, modos de pensar e agir das pessoas que participaram da sua elaboração.
Assim, o projeto orienta a prática de produzir uma realidade. Para isso, é preciso primeiro conhecer essa realidade. Em seguida reflete-se sobre ela, para só depois planejar as ações para a construção da realidade desejada. É imprescindível que, nessas ações, estejam contempladas as metodologias mais adequadas para atender às necessidades sociais e individuais dos educandos. Em síntese, suas finalidades são:
§ Estabelecer diretrizes básicas de organização e funcionamento da escola, integradas às normas comuns do sistema nacional e do sistema ou rede ao qual ela pertence.
§ Reconhecer e expressar a identidade da escola de acordo com sua realidade, características próprias e necessidades locais.
§ Definir coletivamente objetivos e metas comuns à escola como um todo.
§ Possibilitar ao coletivo escolar a tomada de consciência dos principais problemas da escola e das possibilidades de solução, definindo as responsabilidades coletivas e pessoais.
§ Estimular o sentido de responsabilidade e de comprometimento da escola na direção do seu próprio crescimento.
§ Definir o conteúdo do trabalho escolar, tendo em vista as Diretrizes Curriculares Nacionais para ensino, os Parâmetros Curriculares Nacionais, os princípios orientadores da Secretaria de Educação, a realidade da escola e as características do cidadão que se quer formar.
§ Dar unidade ao processo de ensino, integrando as ações desenvolvidas seja na sala de aula ou na escola como um todo, seja em suas relações com a comunidade.
§ Estabelecer princípios orientadores do trabalho do coletivo da escola.
§ Criar parâmetros de acompanhamento e de avaliação do trabalho escolar.
§ Definir, de forma racional, os recursos necessários ao desenvolvimento da proposta.
A partir dessas finalidades, é preciso destacar que o projeto político - pedagógico extrapola a dimensão pedagógica, englobando também a gestão financeira e administrativa, ou seja, os recursos necessários à sua implementação e as formas de gerenciamento. Em suma: construir o projeto político - pedagógico significa enfrentar o desafio da transformação global da escola, tanto na dimensão pedagógica, administrativa, como na sua dimensão política.
[1] Segundo o dicionário Aurélio, a expressão projeto vem do latim projectu, "Lançado para diante. Idéia que se forma de executar ou realizar algo, no futuro: plano, intento, desígnio. Empreendimento a ser realizado dentro de determinado esquema". (Ferreira, 2003). Quando nos referimos ao termo político, é porque entendemos que toda ação pedagógica é, também, uma ação política, não no sentido de uma doutrina ou partido, mas no sentido da busca do bem comum e coletivo. Segundo Vasconcellos (2002:169), projeto político-pedagógico é "a sistematização, nunca definitiva, de um processo de Planejamento Participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. É um importante caminho para a construção da identidade da instituição. É um instrumento teórico - metodológico para a intervenção e mudança da realidade. É um elemento de organização e integração da atividade prática da instituição neste processo de transformação."

A Escola Municipal Barão da Taquara vai fazer Setenta Anos


Você tem história para contar sobre a Barão da Taquara?
Você tem fotos da escola ?
Vamos particepe desta festa.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Site da Barão

O novo site da Barão da Taquara já funciona. O endereço é
http://sites.google.com/site/embaraodataquara. Viste, colabore. Ele pertence a todos.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Aniversário da Barão da Taquara

Setenta Anos E. M. Barão da Taquara

No ano que vem, a Escola Municipal Barão da Taquara fará setenta anos. O que você tem para contar desta escola? O que você tem para mostrar desta escola? Que tal ajudar a organizar um grande evento? Colabore!

BEM VINDOS !

O novo ano chegou. Estamos dando início a mais um período de aulas. Esperamos que o sucesso faça parte de nossa caminhada. Feliz retorno as aulas para todos.
Colabore com o nosso Blog, escreva e comente.